Atenção

Fechar

Banner
Siderurgia & Mineração

CST volta a ser auto-suficiente em energia

Com o início da operação da quarta central termelétrica (CTE 4), a Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST) voltou a suprir, internamente, toda a sua necessidade de energia, o que não acontecia desde a inauguração do Laminador de Tiras a Quente (LTQ), em 2002. De acordo com o gerente da divisão de utilidades da siderúrgica, Junio Graciano, a nova central, que tem capacidade instalada de 75 MW, faz parte do plano de otimização da produção anual para 5 milhões de toneladas de placas de aço, previsto para este ano.

A CTE 4 difere das outras termelétricas da CST por ser a única que utiliza, diretamente, o gás proveniente da aciaria (LDG), além do gás do alto-forno (BFG) e do gás da coqueria (COG).

As demais unidades consomem o gás de aciaria em mistura com o gás de alto-forno. Para possibilitar a utilização desse novo recurso, foi implantado um sistema de coleta do gás LDG, que será armazenado em um gasômetro e controlado por um sistema associado à operação da CTE 4. O investimento na nova central foi de US$ 12 milhões.

‘‘Paralelamente à construção da CTE 4, também fizemos a reforma do sistema de lavagem de gás da aciaria, o que exigiu investimentos de US$ 3 milhões’’, explicou Graciano. Hoje a CST consome 200 MW de energia elétrica e outros 32 MW de energia mecânica.

Até o ano passado a capacidade de geração da siderúrgica era de 225 MW, suficiente para abastecimento de uma cidade com mais de um milhão e meio de residências. Com a integração da CTE 4 à rede de geração de energia, a empresa passou a ter capacidade para g erar 300 MW.

Levando-se em conta os atuais preços da energia no mercado, o executivo estima que a CST vai economizar em torno de US$ 600 mil com a nova termelétrica.

A conta leva em consideração os gastos com a energia que a empresa vai deixar de comprar no mercado s pot (à vista) e ainda pela receita das vendas da energia excedente.

Fonte: Jornal do Commercio
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 25/03/2004

Notícias relacionadas

O day after da tarifa de Donald Trump ao aço deixa o setor siderúrgico brasileiro em choque

Incertezas de Trump e aço da China preocupam mais siderúrgicas brasileiras do que tarifas

Veja impacto do “tarifaço” de Trump sobre o aço e o alumínio do Brasil

Destaque: o potencial do níquel brasileiro, estimado em US$ 4 bi

Governo vê nos minerais críticos possibilidade de dobrar PIB da mineração