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FecharA CTE 4 difere das outras termelétricas da CST por ser a única que utiliza, diretamente, o gás proveniente da aciaria (LDG), além do gás do alto-forno (BFG) e do gás da coqueria (COG).
As demais unidades consomem o gás de aciaria em mistura com o gás de alto-forno. Para possibilitar a utilização desse novo recurso, foi implantado um sistema de coleta do gás LDG, que será armazenado em um gasômetro e controlado por um sistema associado à operação da CTE 4. O investimento na nova central foi de US$ 12 milhões.
‘‘Paralelamente à construção da CTE 4, também fizemos a reforma do sistema de lavagem de gás da aciaria, o que exigiu investimentos de US$ 3 milhões’’, explicou Graciano. Hoje a CST consome 200 MW de energia elétrica e outros 32 MW de energia mecânica.
Até o ano passado a capacidade de geração da siderúrgica era de 225 MW, suficiente para abastecimento de uma cidade com mais de um milhão e meio de residências. Com a integração da CTE 4 à rede de geração de energia, a empresa passou a ter capacidade para g erar 300 MW.
Levando-se em conta os atuais preços da energia no mercado, o executivo estima que a CST vai economizar em torno de US$ 600 mil com a nova termelétrica.
A conta leva em consideração os gastos com a energia que a empresa vai deixar de comprar no mercado s pot (à vista) e ainda pela receita das vendas da energia excedente.
Fonte: Jornal do Commercio
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 25/03/2004