Atenção
FecharA 'floresta da CST' cumpre diversas funções. 'O cinturão verde humaniza o ambiente da usina e torna o clima mais ameno. Mas é, acima de tudo, um equipamento de controle ambiental atmosférico', explica Robson de Almeida Melo e Silva, gerente do departamento de meio ambiente e comunicação empresarial da CST. 'Funciona como barreira natural, atenuando a ação do vento nas instalações e impedindo a passagem das emissões da usina para o entorno.'
Os investimentos em ações ambientais do maior fabricante mundial de placas de aço, com produção anual de 4,8 milhões de toneladas, vão além desse jardim. Desde 1993, quando foi iniciada a gestão pós-privatização, a CST investiu cerca de US$ 440 milhões em projetos do SGA, incluindo equipamentos, treinamento de funcionários e programas envolvendo a comunidade e parceiros, além do custo operacional em torno de US$ 12 milhões/ano. Em dezembro de 2001, a empresa recebeu a Certificação Ambiental 14.001, do Lloyd's Register Quality Assurance (LRQA) como resultado do processo de aprimoramento do SGA iniciado em 1998.
A CST tem o menor índice de produção de resíduos do Brasil e um dos melhores índices de reaproveitamento do mundo. A média do setor siderúrgico brasileiro de geração de resíduos é de 650 kg por tonelada de aço produzida. Na CST, o índice é de 510 kg, com reaproveitamento de 98%. Além de utilizar esses resíduos no próprio processo e em doações para a comunidade, a empresa fatura cerca de US$ 30 milhões ao ano com a comercialização dos excedentes, chamados de coprodutos.
A política de 'nada se perde, tudo se transforma' garante ganhos financeiros, como o obtido na venda dos coprodutos e de diversos materiais reciclados - papel, lâmpadas, graxas, mercúrio, etc. Mas é na geração de energia que está a maior economia. Todos os gases do processo de produção são utilizados em três usinas termelétricas gerando 225 MW, o equivalente ao consumo de cidade de 800 mil habitantes.
Da água utilizada na operação da usina, 95% são provenientes do mar para o qual retornam sem contato direto com os produtos. Dos 5% de consumo de água doce, 95,5% são reaproveitados, índice considerado benchmark pela siderurgia mundial.
Fonte: Carplace
Seção: Energia, Hidrogênio, Óleo & Gás
Publicação: 19/07/2002