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Entre os materiais de construção, como é do conhecimento geral, o aço tem uma posição de relevo: combina resistência mecânica, trabalhabilidade, disponibilidade e baixo custo. Assim sendo, é fácil compreender a importância e a extensão da aplicação dos aços em todos os campos da engenharia, nas estruturas, quer as fixas, como de edifícios, pontes etc., quer as móveis, na indústria ferroviária, automobilística, naval, aeronáutica etc.
Para a maioria das aplicações consideradas, a importância da resistência mecânica é, de certo modo, relativamente pequena, do mesmo modo que o fator peso na é primordial. Assim sendo, os aços-carbono comuns, laminados, sem quaisquer tratamentos térmicos, são plenamente satisfatórios e constituem porcentagem considerável dentro do grupo de aços estruturais.
Em outras aplicações, entretanto, exige-se uma relação resistência/peso mais satisfatória. É o caso da indústria de transporte onde o equipamento utilizado – caminhões, ônibus, aviões, equipamento ferroviário, equipamento rodoviário, navios, etc. – devido às condições próprias do serviço, deve se caracterizar por peso relativamente baixo e alta resistência, por estar sujeito a esforços severos e choques repentinos, além de resistência à corrosão adequada, visto que nas secções mais leves, a perda de resistência por ação corrosiva poderia ser fatal. Nestas aplicações, os aços indicados são os de baixo teor em liga, conhecidos como “de alta resistência e baixo teor de liga”.
Assim sendo, poder-se-ia estabelecer inicialmente a seguinte divisão dos aços utilizados em estruturas:
- aços-carbono;
- aços de alta resistência e baixo teor em liga;